A verdadeira história da fada do dente

Há muito tempo atrás em uma cidadezinha, vivia uma velha viúva que adorava crianças, pois como seu marido já havia falecido há muitos anos atrás ela se divertia tentando chamar a atenção das crianças, lhes oferecendo moedas em troca de seus dentes de leite.

                       

Com o tempo essa a velhinha ficou muito conhecida nessa cidade e sempre vivia rodeada de crianças em busca de trocar seus dentes de leite. Mais toda essa atenção teve um lado ruim, pois os pais das crianças não entendiam porque ela trocava dentes por moedas, e logo concluíram que a velha era uma bruxa e estava usando os dentes de seus filhos para rituais satânicos, mas até então ninguém fazia nada, só observam e velha senhora.

A verdade é que eram só fofocas da cidade porque as crianças a adoravam. Mas logo os pais se revoltaram e atearão fogo em sua casa, a machucando e deformando sua pele que ficou toda queimada, desenvolvendo uma sensibilidade a luz, logo, ela passou a ficar em casa durante todo o dia e ainda com as janelas fechadas, e só saia a noite com uma máscara de porcelana para que ninguém a visse em seu atual estado.

        Certo dia, dois garotos desaparecem, e a cidade encontra a oportunidade perfeita para  culpa-la. A senhora de idade que só havia sofrido em sua vida, é novamente acusada de bruxaria e a consideram culpada, não conseguiu explicar ao tribunal superior, por que havia tantos dentes de crianças na sua casa, inclusive os dos garotos que desapareceram, ela foi queimada em praça publica, mas antes a fizeram retirar sua máscara ao sol para que todos vejam aquele rosto horripilante que ela escondia, magoada e com o coração cheio de ódio, a velha senhora esquecera tudo, e agora só pensa em vingança.

  Ela roga uma praga "Os dentes que eu antes buscava por hospitalidade, buscarei agora por vingança!"

   No outro dia os garotos aparecem, e a cidade enterra a história. 

   Até hoje ela vem atrás de quem perder o seu ultimo dente, e se for vista ela simplesmente o matará.

Autor: anônimo, 10 de dezembro de 2016.