No tempo que as andorinhas embelezavam as tardes de Campo Grande (MS) com suas travessuras, a região da atual Ernesto Geisel beirando o rio Anhanduízinho - composta por ruas do Taquarussu, Bandeirantes e Cohafama - era chamada de “Sapolândia”. Quase todas as casas erguidas ao longo daquele riacho eram de tábuas. Casebres erguidos perto do brejo e dos regos d'água. Sítio infestado por sapos e rãs, lagartos e muitos formigueiros. Ao cair da noite ficava fantasmagórico por causa da algazarra orquestrada pelos gatos, cigarras, cachorros, corujas, rãs e sapos. Na época, minha falecida avó morava na rua Bandeirantes. Contava aos seus netos uma macabra história acontecida justo naquele pedaço do Amambaí. O lugar já fora esconderijo de uma bruxa. A infeliz parecia uma pessoa normal e se comportava como todo mundo. Morava em uma velha casa de madeira, com árvores na frente, na rua Dracena. Seu terreno, dominado pelo mato, ficava junto de uma picada que ia...
Lendas Urbanas e folclóricas do Brasil e do mundo