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Mostrando postagens de outubro, 2017

A Bruxa da Sapolândia

No tempo que as andorinhas embelezavam as tardes de Campo Grande (MS) com suas travessuras, a região da atual Ernesto Geisel beirando o rio Anhanduízinho - composta por ruas do Taquarussu, Bandeirantes e Cohafama - era chamada de “Sapolândia”. Quase todas as casas erguidas ao longo daquele riacho eram de tábuas. Casebres erguidos perto do brejo e dos regos d'água. Sítio infestado por sapos e rãs, lagartos e muitos formigueiros. Ao cair da noite ficava fantasmagórico por causa da algazarra orquestrada pelos gatos, cigarras, cachorros, corujas, rãs e sapos. Na época, minha falecida avó morava na rua Bandeirantes. Contava aos seus netos uma macabra história acontecida justo naquele pedaço do Amambaí. O lugar já fora esconderijo de uma bruxa. A infeliz parecia uma pessoa normal e se comportava como todo mundo. Morava em uma velha casa de madeira, com árvores na frente, na rua Dracena.  Seu terreno, dominado pelo mato, ficava junto de uma picada que ia...