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invocação no quarto escuro




Esta era uma lenda urbana muito divulgada nos meus tempos de colégio...

A lenda conta a história de Spencer, um jovem rapaz que era fascinado pelo ocultismo, adorava histórias de terror e era fanático por filmes de horror.

Mas como todos, o adolescente adorava desafiar as forças ocultas e tinha o prazer de deixar as pessoas assustadas e até indignadas com seus atos. Spencer tinha uma namorada, seu nome era Rafaele, era uma moça encantadora e muito inteligente, adorava discutir sobre política e sempre foi muito ligada aos estudos.

O problema foi quando ela conheceu Spencer...Tudo mudou. A Família de Rafaele odiava aquele rapaz, o achava estranho, mesquinho e até mesmo arrogante, só Rafaele conseguia ver qualidade naquele rapaz esquisito.
 Após uns meses de convivência Rafaele começou a mudar seu jeito de ser:
Começou a vestir-se sempre com roupas escuras, usar maquiagem pesada e sempre tratava de assuntos ligados à religião ou ocultismo.

Os dois faziam questão de mostrar total aversão ao cristianismo, ridicularizavam os alunos que seguia este tipo de ideologia ou algo ligado a Deus.

Adorava esfregar na cara dos cristãos sua admiração intima ao senhor das trevas e as forças e poderes negros.
 Enquanto todos falavam: “Meu Deus do Céu” ou “Fica com Deus”. O Casal soturno adorava zombar falando coisas como: “Meu pai do Hell” ou “Que as trevas te guiem”.

No meio de muita zombaria conheceram um jovem, seu nome era Renato e ele era conhecido por ser um rapaz muito supersticioso e por muitos o consideravam medroso, O Casal adorava deixa-lo assustado. Falava coisas absurdas e jogava maldições em Renato, só para vê-lo ficar espantado.

 Renato, no entanto, não era um rapaz tão tolo assim, sabia que eles faziam isso só para importuná-lo e então resolveu vingar-se daqueles dois. Pesquisou tudo sobre invocações demoníacas em busca de algo simples e eficaz que pudesse afligir aqueles dois abusados. Encontrou algo referente a demônio das trevas, um tal Horthembrak, que podia ser facilmente invocado nas sombras.

Viu ali a chance de por a prova todo o poder oculto dos dois. Foi a escola logo cedo e no seu intervalo fez questão de ficar bem visível aos dois, que não demoraram muito para  importuná-lo:
__Como Vai irmão Renato Cabaço? Já rezou, fez promessa pra passar na prova de matemática?... hahahahaha.
 __É, meu caro Spencer... Você é o Cara! Sabe tudo sobre ocultismo, veste-se como um vampiro e sacanea todo mundo que não esta de acordo com você. Mas, hoje quero tirar a prova dos nove...Quero ver se você e capaz de fazer este simples ritual.
Spencer deu uma gargalhada penetrante e olhou bem nos olhos de Renato:
__Quer dizer que agora também está lendo sobre o senhor das trevas... Humm...Parece que nosso pequeno bâmbi está evoluindo, mas... Continua feio como sempre. Ok! Farei isso sim, mas com uma condição.
__Qual?
__Você vira conosco. Não quer a prova dos nove? Então venha e veja.

Marcaram de se encontrar na casa de Rafaele os três, pois lá ela tinha um porão grande e escuro, o local ideal para realizar cerimônias soturnas. Por volta das 20:35h Renato Chegou, os dois estavam na escada beijando-se de uma forma não muito convencional.

__Dava até pra ver a língua deles!
Renato ficou lá por quase trinta segundos até que os dois cansaram de  fazê-lo de bobo e olharam para ele; Rafaele foi a primeira a falar:
__Bem, meus pais viajaram e isso significa que a casa é só nossa, mas não fique contente meu amigo Renato Cabaço, falo isso somente para meu amor negro, assim que terminar seu jogo de RPG vai rapar fora.
 Renato assentiu com a cabeça e todos entraram. O porão da Rafaele não era tão grande quanto ele imaginava, estava mais com cara de depósito e tinha um cheio terrível de mofo. Havia muitos objetos antigos jogados no chão.
__Vamos logo com isso, seu palerma!
Quero ficar sozinho com minha vampirinha. Não sei onde eu estava com a cabeça quando chamei esse cara de bunda pra cá. Renato disse que para dar inicio ao ritual eles precisariam apagar todas as luzes e usar uma vela comum.
Primeiro deveriam chamar o nome do Horthembrak por seis vezes e só depois acender a vela. Spencer pareceu meio confuso:
 __Como é essa porra?
 __O que?
 __Como lê isso?
__Ah, sim!
 Lê assim: Rortembraqui!
Parece nome de peixe...hahahahaha Rafaele já chateada falou:
__Vamos logo Spencer!

 Não temos o dia todo, daqui a pouco dá dez horas.

__Ta! Bora logo mané. Apagaram as luzes e Renato sentiu uma tapa no rosto que fez um som surdo: Paf!
Renato assustado perguntou:

 __O que diabos foi isso? E Rafaele Respondeu: __Não se faça de tolo seu babaca! Você aproveitou-se da situação pra pegar nos meus peitos.

Dai ouviu-se a voz de Spencer: Fui eu amor! Não pude resistir! Os dois riram, mas Renato não achou muita graça. Sua cara ainda estava ardendo. Spencer ficou sério e começou:
 __Horthembrak, Horthembrak, Horthembrak! Venha até nos, hoje queremos ter a honra da sua companhia. Houve um silêncio ensurdecedor, que só foi cortado pelo riscar dos fósforos de Rafaele.

Mas, no exato momento, em a tênue chama iluminou o quarto, eles puderam ver de relance um rosto humano muito pálido, parecia com de uma pessoa, mas não tinha pêlo algum sobre a cabeça nem pelo rosto e também não tinha olhos, nariz ou orelhas, apenas uma boca que expunha uma língua comprida como de cobra...         Continue aqui...



Comentários

  1. Grande coisa....
    Essa historia deveria continuar, acabou so pq tava ficando legal?
    isso não eh um fim
    :p

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A continuação da historia está aqui: http://mega-contos.blogspot.com.br/2012/10/invocacao-no-quarto-escuro-part-2.html

      Excluir

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