Aconteceu comigo em 1991. Eu fui com alguns amigos passar o fim de semana numa fazenda centenária em Cataguases-MG. Ela era cheia de objetos antigos e estranhos, fotos de antepassados e cômodos que não eram abertos há anos. Durante todo o dia molecamos com o nome do antigo coronel falecido, que havia sido o proprietário da fazenda e avô de um dos meus amigos. Qualquer ruído que ouvíamos, dizíamos logo: - Sai pra lá, Coronel! Olha o Coronel aí! - sempre em tom de galhofa. Quando foi anoitecendo, um ou outro fato esquisito acontecia de vez em quando, ruídos sem explicação e lâmpadas que se apagavam e acendiam sozinhas. Até o pai dele, que mora lá, parecia assustado às vezes, e nos contou coisas que havia presenciado, uma delas o fato de volta e meia ouvir pela manhã ruídos de talheres e vozes na sala de jantar (que fica em frente aos quartos) e ao ir até lá não encontrar ninguém, nem nada sobre a mesa. Pois bem. O pior veio quando fomos nos deitar. Fiquei num quarto com algumas amigas;...
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