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Terror na madrugada (J.C Bruschi)


Bruno era fiscal de uma empresa de vigilância em sua cidade.

Certa madrugada ao atender a ligação que avisava de um disparo de alarme em um Antigo Colégio sentiu arrepios subirem em sua nuca.

Ao chegar ao local, enquanto abria algumas fechaduras e cadeado da entrada principal do Colégio, escutou barulhos de portas se abrindo e passos vindos do interior em direção a entrada. Parou por alguns momentos e notou que os barulhos que vinham de dentro cessaram.
Ao passar pelos grandes e escuros corredores notou que algo lhe acompanhava, e era uma presença forte e hostil. Sentiu o terror tomar seu corpo quando viu o vulto de uma pessoa a centímetros de seu corpo.
 Riu quando ao focar a lanterna na direção do vulto notou que era o movimento de seu reflexo num grande espelho fixado na parede do corredor. Seu riso cessou quando escutou o telefone tocar numa sala logo a sua frente. Bruno não entendia como naquele horário alguém ligaria pro Colégio. Foi lentamente se aproximando da porta da Secretaria Escolar. O telefone tocava insistentemente. Ao tentar girar a maçaneta percebeu que a porta estava trancada. Resolveu tentar abrir a porta com o molho de chaves que possuía. O telefone chamando já estava lhe irritando. Tentou várias chaves e não conseguiu abrir a porta.
O telefone parou de chamar...
 Bruno ficou parado por alguns segundos em frente a grande porta de madeira escura. Uma grande lufada de vento fez com que a porta estrondasse a sua frente e logo em seguida a maçaneta começou a girar rapidamente como se alguém estivesse desesperado para sair de dentro da sala.
 Paralisado Bruno ficou olhando aquela situação e percebeu que algo sobrenatural estava prestes a acontecer. No caminho de volta para a entrada principal, do qual fez em passadas rápidas, ele percebeu que vultos lhe acompanharam, ainda podia ouvir ao fundo o barulho da maçaneta girando rapidamente e sussurros, como que lhe dizendo que algo estava muito zangado e que sua presença não era bem-vinda no local. 
Sabe-se que o Colégio serviu de hospital para feridos de um grande confronto que houve na região e suas paredes foram testemunhas de muito sofrimento e mortes de soldados e pessoas cujo a alma permanecem ate hoje vagando em seu interior.
 
Bruno ainda tem pesadelos com a situação e nunca mais retornou ao Colégio.


(J.C Bruschi) 27 de dezembro de 2014

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