A Casa do terror
No decorrer de certa noite
uma discussão, um bate boca entre neta e avó. Maria e sua neta Andréia, nessa
noite, deixaram a vizinhança abalada.
Quando a mãe de Andréia
foi embora para outra cidade em busca de emprego, Andréia teve de ir morar com
a sua avó dona Maria. Uma convivência entre avó e neta nada saudável e muito
conturbada.
Andréia vivia um
verdadeiro inferno na casa da avó. Todo dia tinha que conviver com as
humilhações da avó rabugenta. Às vezes era expulsa de casa; saía pelas ruas
desnorteada, chorando e com não tinha mesmo para onde ir, voltava para o
“castelo” onde residia sua avó bruxa e má para novamente ser castigada.
A discussão prolongava-se
a toda altura, podia-se ouvir gritos e xingamentos.
____Sua Vadia você é
igualzinha a sua mãe. Ouvia-se vindo de dentro da casa em meio aos gritos de
Andréia e os barulhos das chicotadas que eram dadas. Os vizinhos ouviam a tudo
perplexos e impacientes, pois sentiam que a surra estava fora de controle.
Coisas estavam sendo
quebradas, moveis eram derrubados e muitas súplicas de Andréia eram ouvidas.
Ouviu-se um barulho e
grito forte estrondou. De repente silêncio, silêncio mortal dentro da casa e
vizinhos imóveis olhando para ela.
Os minutos se passam e o
silêncio se prolongava. Então um homem decidiu arrombar a porta. Empurra-a e
quando abre encontra tudo quebrado e a velha senhora esparramada no chão.
Ela
havia levado uma forte pancada. Andréia surge por detrás de uma cortina, toda
ralada, suja e chorando muito. Em seguida aparece um homem trajando roupas
sujas e um pedaço de madeira nas mãos. O vizinho e o homem se entre olham.
____Essa velha merecia.
Diz o homem depois de um longo período de silêncio. Em seguida se dirige para o
quintal e some no meio da escuridão. Toda a vizinhança entra e ficam perplexas
com a cena. Desde então Andréia vive com a sua mãe que viera lhe buscar logo após
o ocorrido e a casa do Horror hoje se encontra vazia.
23 de abril de 2015
Tamíres Sales
“Proseando com a vida-2013”
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