Homem de Preto
Já era noite quando eu
voltava do trabalho. Tinha acabado de descer de um ônibus lotado. Eu estava
exausto e só queria chegar á minha casa, pois não é fácil trabalhar o dia inteiro e depois
enfrentar duas horas de ônibus lotado.
Quando eu passava por uma
rua deserta que fica perto da minha casa, aconteceu algo estranho que me
assustou um pouco. Avistei um homem de preto parado na esquina. Comecei logo a
imaginar coisas, mais não parei, passei pelo homem e fingir que não o vi, continuei
andando, mais só Deus sabia o que passava pela minha cabeça naquela hora.
Resolvi olhar para trás e
percebi que o homem estava me seguindo. Ele começou a apresar o passo e eu
também, pensei em correr, mais me mantive quando avistei um guarda na outra
esquina e respirei aliviado.
Por um instante, antes de
me aproximar do guarda, tive a impressão que o homem que me seguia chamou meu nome.
Fiquei confuso, pois a voz era de uma mulher. Como o guarda estava por perto
resolvi parar e esperar para saber de quem se tratava.
Para minha surpresa era
uma grande amiga minha que eu não via há muito tempo. Ela tinha chegado de
viajem e não estava conseguindo encontrar a residência dos parentes, pois eles
haviam se mudado para outra casa. Ela me explicou que estava vestida daquela
forma para disfarçar, pois já era tarde e não é seguro uma mulher andar sozinha
pelas ruas.
19 de maio de 2015
Proseando com a vida, Raifran Reinaldo
A história de Alice é, na realidade, triste. Lembre-se que os grandes contos de fadas são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores.
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