Lenda Urbana: O passageiro do banco de trás
Amanda estava na estrada á horas, dirigindo em direção
a capital para estudar na faculdade. Ela nunca tinha feito uma viajem tão
longa, e não sabia muito sobre a estrada que percorria, guiava-se apenas com o
GPS.
O jeito de espantar o medo e não pegar no sono era
ouvir a rádio. Mais isso só foi até certo ponto, pois logo a estação saiu do AR,
ficando no silêncio por alguns minutos.
Quando ao longe ela vê alguém, não pedindo carona, mais
no meio da estrada. Assustada e temendo ser algum bandido, ela acelera e bate no
homem estranho.
Com o susto da pancada, ela para o carro e desce
temendo ter matado alguém. Ela vai até o local onde tinha batido o carro, mais
não havia ninguém lá. Imaginou que a força do impacto tivesse jogado o homem ao
matagal ao lado da estrada ou talvez ele tivesse se levantado, e estive se
preparando para atacá-la.
Quando essa idéia lhe veio à mente, deu-lhe um medo tão
grande que fez Amanda correr desesperada até o carro.
Ela entrou no carro, pisou fundo no acelerador,
respirou aliviada e por alguns minutos sentiu-se segura. Quando de longe ela
viu um posto de gasolina. Ainda trêmula com o susto que tinha levado, resolveu parar
para abastecer.
Mais não saiu do carro apenas apertou a buzina para
chamar o frentista, que logo veio para atendê-la.
Amanda não gostou nada da cara daquele sujeito, não por
ser desfigurada, mais por sua expressão de susto ao olhar para seu carro.
Ela desconfiada, que o homem poderia está querendo
roubar seu carro, começar a se preocupar e pensa em sair logo daquele lugar.
Mais cria coragem, abaixa o vidro e fala para o homem
encher o tanque.
Ele se aproxima do vidro de seu carro com uma cara
espantada e cochicha para que ela saia do carro.
Amanda fica assustada com que o homem disse, e pisa no
acelerador, mesmo com o carro quase parando por falta de gasolina.
Com o veículo já distante, ela vê o frentista correndo
e gritando sem parar, como já estava um pouco distante ela não ouvia nada.
Quase sem fôlego, por correr e gritar ao mesmo tempo, e
vendo o carro já quase sumindo de sua vista, o homem grita pela sua última vez.
__Sais do carro!!!
__Por favor, escute!
__Tem alguém no banco de trás!
__Pare!
Quando finalmente o carro para, já bem distante de onde
ele estava. Demora um pouco para que ele chegue, mais quando ele chega já era
tarde demais.
Não havia mais ninguém no banco de trás, apenas Amanda
morta, com um machado enfiado em sua cabeça.
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