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O Homem sem face



Isso aconteceu com uma prima minha à uns dois anos.
Ela morava em uma vizinhança calma de Sorocaba (não sei bem a onde, só sei que é BEM calmo lá).
De noite as ruas lá onde ela morava ficam praticamente vazias e era muito raro você ver alguém passando a pé ou de carro.

Numa noite durante a semana, uma amiga estava na casa dela vendo alguns filmes.
Por volta de 23:00, essa amiga decidiu que era hora de ir embora, já que era dia de semana e as duas tinham que trabalhar no dia seguinte.

A amiga dela ia pegar um ônibus para ir para casa e a minha prima decidiu ir junto com ela até o ponto que não ficava muito longe, cerca de 15 a 20 minutos de caminhada.

Quando a minha prima estava voltando do ponto de ônibus para casa, ela notou uma pessoa a uns 30 metros de distância, do outro lado da rua.

Não dava para enxergar direito, mas a pessoa parecia ser um homem grande vestido em roupas escuras com uma criança.
Ela falou que não conseguiu ver nenhuma criança, mas o homem fazia sons infantis feitos alguém faz para um bebê ou criancinha, então ela deduziu que devia ter uma criança ali.

O homem também estava com o braço estendido para o lado, como se tivesse segurando alguma coisa, mas do ângulo que ela estava vendo, não dava para ver o que era então ela achou que fosse a criança com quem ele estava conversando.

A minha prima continuou andando calmamente e então viu que o homem dava 3 passos para a frente, virava para a direita, dava mais 3 passos para a frente, virava para a direita e ficou fazendo isso, dando voltas, andando na forma de um quadrado, sem ir a lugar algum. Foi então que ela viu que não tinha criança nenhuma com o homem.

Quando ela se aproximou de onde ele estava, ela viu que o que ele estava segurando era uma coisa longa e prateada.
Nessa hora ela levou um susto, ela conseguiu ver o rosto dele, ou pelo menos a coisa que deveria ser o rosto dele.
Ela estava paralela a ele agora, só com a rua entre eles.
Ele ainda estava andando em quadrado e a cabeça dele não tinha virado na direção dela, mas ela viu o suficiente dele para notar que não tinha traços nenhum no rosto do homem, que onde deveria ter um rosto, só tinha uma massa branca na forma de um rosto, como num manequim.
Ela falou que ficou literalmente paralisada de medo.
Foi quando um carro saiu de uma garagem e saiu andando.
O som do carro chamou a atenção do homem, ou o que quer que fosse aquilo, e ele virou na direção da minha prima e parou de andar.
Então ele começou a atravessar a rua andando devagar, e foi então que ela disparou de lá e correu até chegar em casa, sem parar para olhar para trás. Ela chegou em casa e se trancou lá dentro. Ela olhou pela janela, mas não viu aquela coisa.


Algum tempo depois a minha prima se mudou daquela área (não por causa do que ela viu), e agora pensa que o que aconteceu foi estranho, mas ainda se assusta quando se lembra de tudo, ficando imaginando o que poderia ter sido aquela coisa e o que ela estaria fazendo justamente naquele local naquela hora.


Autor: Anônimo, 17 de março de 2016.



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